segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Trabalho aos Domingos, Convenção Coletiva!
A posição do PPS na Câmara é de votar contra o relatório apresentado pelo deputado Sandro Mabel (PR-GO), nesta terça-feira, que retirou a necessidade de realização de convenção coletiva para regular a abertura do comercio no país aos domingos. O Plenário rejeitou, por 234 votos a 197 e 5 abstenções, as mudanças do Senado para a Medida Provisória em questão. Defendo a alteração proposta pelo Senado que incluiu supermercados e hipermercados nas regras que acabam de ser aprovadas pelo Congresso. Porém, a abertura das lojas desse segmento deveriam respeitar decisão dos trabalhadores reunidos em assembléia. No entanto existe o risco de tal negociação ser emoldurada pelo “peleguismo”. No Brasil, muitos sindicatos, em nome do trabalhador cedem direitos. O maior peleguismo que tenho visto nos últimos tempos está aqui na Câmara, onde setores e partidos que se dizem representantes do trabalhadores, por exemplo, venderam o direito de corrigir o salário mínimo. Apesar de o texto dos senadores estar incompleto, era o que mais se aproximava dos interesses coletivos. É justo que os trabalhadores tenham uma convenção coletiva e a assembléia não é uma decisão unilateral. É uma negociação que envolve o profissional e o setor patronal, que discutem em que condições irão abrir aos domingos. Por isso, o PPS apóia a mudança do Senado.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Descoberta de reserva de petróleo não isenta Governo da crise.
O anúncio de que a Petrobrás descobriu na Bacia de Santos uma nova reserva de petróleo e gás, não retira a responsabilidade do Planalto de procurar uma resposta rápida para a questão do fornecimento de gás natural, já que o Brasil importa mais de 50% do que consome.
Na semana passada, a estatal chegou a suspender o fornecimento do produto para distribuidoras do Rio e de São Paulo para priorizar o atendimento às termoelétricas. A notícia (da nova reserva de petróleo), se for verdadeira, é positiva. Agora tem que ver o que está acontecendo neste instante, em relação ao problema com a Bolívia. O Brasil fez um péssimo negócio. O país pagou durante muito por um gás que não estava sendo usado. Agora sente falta do produto. Possivelmente a crise deve se estender por algum tempo. Há um problema real de desabastecimento de energia, que precisa de solução imediata. Na verdade o anúncio da Petrobrás ajuda o governo a minimizar os efeitos das notícias negativas até então divulgadas sobre o gás natural. Talvez esse anúncio seja uma forma de tentar tranquilizar e acalmar essa crise latente que aí está. Segundo especialistas na área de petróleo, o país deve levar de cinco a 10 anos para começar explorar comercialmente o produto que a Petrobrás diz ter descoberto no litoral brasileiro.
Na semana passada, a estatal chegou a suspender o fornecimento do produto para distribuidoras do Rio e de São Paulo para priorizar o atendimento às termoelétricas. A notícia (da nova reserva de petróleo), se for verdadeira, é positiva. Agora tem que ver o que está acontecendo neste instante, em relação ao problema com a Bolívia. O Brasil fez um péssimo negócio. O país pagou durante muito por um gás que não estava sendo usado. Agora sente falta do produto. Possivelmente a crise deve se estender por algum tempo. Há um problema real de desabastecimento de energia, que precisa de solução imediata. Na verdade o anúncio da Petrobrás ajuda o governo a minimizar os efeitos das notícias negativas até então divulgadas sobre o gás natural. Talvez esse anúncio seja uma forma de tentar tranquilizar e acalmar essa crise latente que aí está. Segundo especialistas na área de petróleo, o país deve levar de cinco a 10 anos para começar explorar comercialmente o produto que a Petrobrás diz ter descoberto no litoral brasileiro.
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